O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF-RJ) determinou que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) defina um protocolo de atuação conjunta para combater o tráfico de bens culturais e patrimônio histórico. A decisão judicial determina que a ação seja efetivada em até 180 dias.
Entre as medidas deve estar a atualização da lista de peças roubadas ou furtadas e seu compartilhamento com a Interpol. A intenção é aumentar a proteção e as chances de recuperação destes itens. A investigação feita pelo MPF estima que, pelo menos, 2.200 bens já tenham sido furtados e levados para o exterior.
O Iphan informou que faz parte da rede de órgãos encarregados de prevenir e combater o tráfico ilícito de bens culturais. O instituto afirmou ainda que colecionadores e compradores de objetos antigos devem consultar regularmente a lista de bens procurados para evitar qualquer envolvimento com crime de receptação. Já o Ibram apontou que a segurança em museus sempre fez parte dos programas e projetos da instituição. Informou também que o cadastro de bens musealizados desaparecidos é uma ferramenta de uso obrigatório por todos os museus federais.
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