O IBGE divulgou nesta quinta-feira (20) uma pesquisa com informações sobre o mercado de trabalho no Brasil. Ela mostra, por exemplo, que o salário médio dos homens é 17% maior que o das mulheres. E que a média salarial das pessoas com nível superior é quase três vezes maior que a média das pessoas que não tem esse grau de instrução.
A pesquisa divulgada nesta quinta é mais uma a constatar a desigualdade de gênero no país. Os dados apontam que, em 2022, as mulheres receberam, em média, pouco mais de 3.240 reais. Já os homens ganharam aproximadamente R$ 3.790 na média. Valor 17% maior. Uma realidade até mesmo para atividades com maior presença feminina, como saúde, educação, cultura e esporte. A lei obriga a igualdade salarial entre homens e mulheres, quando realizam o mesmo trabalho.
Em relação a escolaridade, a pesquisa revela que as pessoas sem nível superior ganhavam em média R$ 2440. Entre as pessoas que possuíam ensino superior o valor sobe R$ 7100 por mês. Quase três vezes mais. O setor de eletricidade e gás foi o que melhor pagou, entre as atividades econômicas. Salario médio de R$ 8.312. Em segundo lugar aparece o setor de atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados, pagando R$ 8.039 por mês. E em terceiro, os organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais, com R$ 6.851 por mês.
O Nordeste é a região com os menores salários médios do Brasil, segundo o IBGE. A média é 26% menor do que a do país todo. Os estados que pagam menos são Piauí (2.781), Alagoas (2.645) e a Paraíba (2.636). Os que têm a melhor média salarial são Distrito Federal (R$5.902), Amapá (R$4.190) e São Paulo (R$4.147).
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