Duas avaliações de risco movimentaram a economia brasileira nesta semana. Uma veio do Fundo Monetário Internacional (FMI). O Fundo estimou crescimento de 3,1% para o PIB brasileiro este ano, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Com esse resultado, o Brasil saltará duas posições e se tornará a nona economia do mundo em 2023. O país deve encerrar o ano com PIB de US$ 2,13 trilhões, ultraando o Canadá, com PIB estimado de US$ 2,12 trilhões.
E o que isso representa para os brasileiros?
De acordo com o economista, Raul Veloso, a mudança só será sentida se o Brasil continuar uma trajetória de crescimento constante
Para o FMI, a expectativa de o Brasil continuar crescendo é positiva. Segundo o fundo, até 2026, o país pode subir mais uma posição e tornar-se a oitava maior economia do planeta, com PIB estimado de US$ 2,47 trilhões. Hoje, a oitava posição é da Itália. E as maiores economias continuam sendo Estados Unidos, China e Alemanha.
Já a agência de classificação de risco Standard and Poor's elevou a nota da dívida brasileira e atribuiu a melhoria da nota brasileira à aprovação da reforma tributária. Mas, para a Standard and Poor's, “a economia do Brasil ainda apresenta riscos, como as baixas perspectivas de crescimento”.
O grau de investimento funciona como um atestado de que os países não correm risco de dar calote na dívida pública. Representam o custo para o governo pegar dinheiro emprestado dos investidores.
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