Mais uma fase da Operação Lesa Pátria foi realizada nesta quarta-feira (25) com o objetivo de identificar quem incitou, participou e fomentou os ataques de 8 de janeiro à Praça dos Três Poderes, em Brasília. A Polícia Federal cumpriu cinco mandados de prisão e 13 de busca e apreensão nas cidades de Santos, em São Paulo; Cuiabá e Cáceres, no Mato Grosso do Sul; São Gonçalo, no Rio de Janeiro; e em Brasília. As medidas expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) tiveram como alvo 12 investigados. Todos são suspeitos de praticar crimes como abolição violenta do estado democrático, golpe de estado, dano qualificado e associação criminosa.
Um dos investigados é Léo Índio, primo dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro. A Polícia Federal já havia cumprido mandados de busca e apreensão em endereços dele, em janeiro deste ano. Léo Índio teria divulgado, nas redes sociais, fotos em frente ao Congresso Nacional no dia das depredações. Ele trabalhou como assessor do senador Chico Rodrigues e foi exonerado em 2020.
A defesa de Léo Índio informou que na primeira busca e apreensão nada foi encontrado e que a ação desta quarta-feira não é novidade, uma vez que o nome do ex-assessor foi incluído no inquérito que apura os atos de 8 de janeiro. Acrescentou, também, que ainda não teve o aos termos do processo.
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