O ex-diretor geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques prestou depoimento, nesta quinta-feira 10), à Polícia Federal em Brasília. O depoimento durou quase cinco horas, nesse período ele chegou a ar mal, foi atendido, e continuou a responder às perguntas dos agentes.
De acordo com o advogado Eduardo Simão, que representa o ex-diretor, Silvinei esclareceu que as blitize realizadas no dia do segundo turno das eleições presidenciais do ano ado foram para coibir a compra de votos, e não para atrapalhar os eleitores do então candidato Lula. Disse ainda que a prisão de Silvinei foi perseguição política e desnecessária.
Após a oitiva, Silvinei foi encaminhado para o Complexo Penitenciário da Papuda, onde permanecerá preso preventivamente.
Silvinei foi preso pela PF na manhã de ontem (9), em Santa Catarina, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele é suspeito de interferência nas eleições presidenciais do ano ado. E é acusado de crimes de prevaricação, abuso de autoridade e de impedir o exercício do voto ao prejudicar o transporte de eleitores.
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