Pesquisa da ONG World Resources Institute traz dados preocupantes. O mundo bateu recorde na perda de florestas em 2024, principalmente por causa dos incêndios. É a primeira vez que o fogo superou a agropecuária como o principal motivo da destruição dessas áreas.
No total, 30 milhões de hectares, uma área do tamanho da Itália, foi perdida em florestas em todo o mundo, no ano ado. O Brasil, que possui a maior área de floresta tropical do planeta, responde por 42% da perda desta cobertura. No ano ado, a pior seca já registrada contribuiu para que os incêndios fossem responsáveis por 66% das perdas florestais do país, correspondendo a 1,8 milhão de hectares. Foi a maior destruição provocada por incêndios nos últimos 70 anos no país. Em um cenário de mudanças climáticas onde os fenômenos extremos tendem a se intensificar, cresce a possibilidade de que incêndios sejam mais frequentes.
Um exemplo de área devastada é a Floresta Nacional de Brasília, que abriga 5,6 mil hectares de cerrado. Em setembro do ano ado, o pior incêndio dos últimos dez anos devastou quase 46% da unidade de conservação. Além do prejuízo para a biodiversidade, a sociedade também foi atingida diretamente, já que 60% do abastecimento de água da capital federal provém de nascentes que estão na região. Então, a degradação traz impacto também no abastecimento hídrico da população.
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