Representantes das duas maiores economias do mundo se reuniram neste fim de semana em Genebra, na Suíça, para discutir o pacote tarifário. Com o novo acordo, as tarifas sobre importações chinesas cairão de 145% para 30%. Já as taxas da China sobre os produtos americanos serão reduzidas de 125% para 10%.
A redução das tarifas deverá entrar em vigor na próxima quarta-feira (14). O acordo, no entanto, não inclui tarifas impostas a setores específicos, como no caso dos medicamentos, semicondutores e aço. Um acordo comercial mais detalhado deve ser discutido nas próximas semanas, segundo autoridades dos Estados Unidos.
Após o anúncio, o dólar ou a subir em relação a outras moedas e os mercados de ações se recuperaram com a diminuição da possibilidade de recessão global por conta do tarifaço. Estados Unidos e China vem travando uma guerra comercial desde que o presidente Donald Trump anunciou no início de abril um mega pacote tarifário.
A China foi um dos países mais afetados, com uma taxa de 34% que se somou aos 20% que já eram cobrados em tarifas sobre os produtos chineses anteriormente. Como resposta, o governo chinês impôs tarifas extras de 34% sobre todas as importações norte-americanas. Os Estados Unidos então dobraram a aposta e taxaram o país asiático em mais de 50%, levando o total das tarifas a 104%.
Pequim retaliou e elevou as tarifas sobre produtos americanos para 84%. Trump então anunciou que daria uma pausa no tarifário contra os mais de 180 países, mas que a China seria uma exceção e subiu a taxação dos produtos chineses para 125%.
A Casa Branca então explicou que as taxas de 125% foram somadas a outra tarifa de 20% já aplicada anteriormente sobre a China, resultando em uma alíquota total de 145%. Como resposta, Pequim elevou as tarifas sobre os produtos americanos para 125%.
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