Um estudo inédito do Instituto Fogo Cruzado identificou 739 Projetos de Lei de parlamentares eleitos com apoio do movimento Proarmas. O tema mais recorrente entre 2023 e 2024 é o aumento de penas e redução de garantias.
O relatório "Proarmas no Congresso Nacional: uma análise da atuação parlamentar", revela que a chamada bancada do armamento civil, composta por 23 congressistas eleitos com apoio do grupo Proarmas, atua como força de reforço à tradicional bancada da bala no Congresso Nacional.
O tema recorrente desses projetos é o endurecimento penal, com foco em aumento de penas e redução de garantias, superando até mesmo a pauta do armamento civil.
Apenas 7% das PLs tratam diretamente do tema "armas e munições", sendo que a maioria das proposições está concentrada em temas como segurança pública, com 78 PLs e ainda Código Penal, com 73. Sendo que, desse último, 53 PLs tratam do endurecimento de penas. Pautas sociais como a violência doméstica e a insegurança nas escolas são usadas para justificar projetos que visam flexibilizar o o às armas.
Outro dado é que a bancada tem perfil na maioria masculino e é composta por profissionais de segurança. A produção dessas PLs está acima da média do Congresso, com cerca de 32 PLs por autor. No site fogocruzado.org.br há mais dados da pesquisa inédita.
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