O clube de futebol paraguaio Cerro Porteño informou que trabalha para identificar os torcedores responsáveis por gestos racistas direcionados à torcida do Palmeiras no jogo da última quarta-feira (7), entre os dois times, pela Libertadores.
Por causa desse episódio, a Confederação de Futebol da América do Sul (Conmebol) instaurou um processo disciplinar.
A organização vai analisar as imagens que estão à disposição, como a de um torcedor imitando um macaco, ou outro com uma camisa de um macaco desenhado. Há ainda um terceiro torcedor que olha para a torcida do Palmeiras e aponta para a cor da sua pele.
Relatos da arbitragem e dos oficiais também subsidiarão a Conmebol. Ao fim desse processo, o time paraguaio terá sete dias para se manifestar.
Segundo o Palmeiras divulgou em nota oficial, esse já é o quarto episódio de racismo de torcedores do Cerro Porteño com palmeirenses desde 2022 - só este ano é o segundo.
No início da temporada na Libertadores Sub-20, um torneio de base, torcedores do clube paraguaio imitaram um macaco, fazendo ofensas racistas ao atacante Luigi, jovem jogador das categorias de base do Verdão. O caso teve grande repercussão.
Racismo é crime. No Brasil, desde 2023, a injúria racial é equiparada ao crime de racismo com dois a cinco anos de prisão. Em competições esportivas organizadas pela CBF, em casos de racismo, o time pode ter perda de pontos e jogar com portões fechados.
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