O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reuniu, na manhã desta quarta-feira (14), com o príncipe-herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, e o presidente da Síria, Ahmed Al-Sharaa. Ontem, Trump já havia anunciado o fim de sanções à Síria.
O encontro ocorreu em Riade, na Arábia Saudita, a primeira parada da visita que Trump faz ao Oriente Médio nesta semana. Ahmed Al-Sharaa assumiu o governo sírio interinamente após a queda, em dezembro do ano ado, do ditador Bashar al-Assad, que comandou a Síria por 24 anos. Também participaram do encontro o príncipe-herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, e o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, por videoconferência.
Segundo a Casa Branca, durante a reunião, Trump incentivou Sharaa a se juntar aos Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Marrocos, que normalizaram as relações com Israel em 2020. Ontem, Trump já havia anunciado o fim de sanções aplicadas pelos Estados Unidos à Síria, sinalizando uma mudança histórica nas relações entre os dois países.
O governo israelense criticou a decisão, dizendo que tem desconfianças quanto ao HTS, grupo do qual Al-Sharaa faz parte. O grupo fazia parte da Al-Qaeda, mas rompeu com a organização em 2016. Ainda assim, Israel classifica o HTS como uma organização jihadista.
Cortes nas universidades
Também ontem, a Casa Branca anunciou que vai cortar mais US$ 450 milhões em subsídios para a Universidade Harvard. Na semana ada, mais de US$ 2 bilhões em financiamento federal já haviam sido cancelados. Harvard é a maior, mas não a única instituição educacional de elite a sofrer retaliações por se negar a adotar uma agenda política alinhada a Donald Trump. A Universidade de Columbia e a Universidade Estadual de Ohio também estão entre as instituições que perderam recursos federais, mesmo depois de aceitar algumas das exigências do governo.
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