Em mais um capítulo da batalha tarifária entre Estados Unidos e China, o governo de Donald Trump reduziu as taxas portuárias sobre navios construídos no país asiático após pressão da indústria naval. Segundo o governo norte-americano, a medida busca proteger exportadores e donos de embarcações que operam nos Grandes Lagos, no Caribe e em territórios dos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que visa revigorar a construção naval americana e conter o domínio marítimo chinês.
A medida suavizou a proposta original do governo, que previa tarifas de até US$ 1,5 milhão por escala de navio — o que gerou grande preocupação no setor de transporte marítimo global. Agora, o novo plano prevê que a taxa será cobrada apenas uma vez por viagem, com um limite máximo de seis cobranças por ano. Embarcações que chegam vazias aos portos dos Estados Unidos para carregar exportações a granel, como carvão ou grãos, ficarão isentas da tarifa.
A implementação das taxas começará em seis meses. O anúncio é mais um recuo dos Estados Unidos em relação ao tarifaço contra produtos da China, que nas últimas semanas tem colocado as duas maiores economias do mundo em meio a uma guerra comercial.
Na última sexta-feira, o governo Trump anunciou que alguns produtos eletrônicos importados para o país estariam isentos de tarifas recíprocas, inclusive da China. A isenção, que se aplica a smartphones, monitores de computador e várias peças eletrônicas, provocou um grande alívio para os gigantes da tecnologia dos Estados Unidos, como a Apple.
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