Depois de conceder isenção tarifária a produtos de tecnologia importados em grande parte da China, o governo Trump recuou e disse que não é exatamente isso.
O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Robert Lutnick, disse no domingo (13) que smartphones, computadores e alguns outros eletrônicos que foram excluídos da lista de tarifas pesadas sobre as importações da China terão regras separadas, juntamente com os semicondutores e produtos farmacêuticos, que provavelmente entrarão em vigor em um ou dois meses.
Segundo ele, essas novas taxas não se enquadrariam nas chamadas tarifas recíprocas de Trump, sobre as quais as taxas sobre importações chinesas subiram para 145%. O secretário explicou que a ideia de Trump é levar a produção desses componentes de alta tecnologia para os Estados Unidos, alguns como chips, por serem de importância para a segurança nacional.
A China, que na sexta-feira (11) aumentou as tarifas de importação dos Estados Unidos para 125% em retaliação à guerra iniciada por Trump, afirmou que está avaliando o novo recuo do governo americano. Os principais mercados de ações reagiram e fecharam em alta nesta segunda-feira (14). Grandes investidores têm defendido que a Casa Branca suspenda as tarifas recíprocas amplas e pesadas sobre a China por três meses, como fez para a maioria dos países na semana ada.
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