Em um novo capítulo da guerra tarifária criada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a China anunciou que vai impor tarifas de 84% sobre os produtos importados norte-americanos. Logo depois da China, a União Europeia também anunciou tarifas em retaliação ao pacote tarifário americano.
A China é um dos países mais atingidos pelo chamado “tarifaço”. O país já havia sido taxado em 20%. Na semana ada, Donald Trump anunciou novas tarifas de 34%, fazendo com que os chineses fossem taxados em 54% no total. Como resposta, o governo chinês impôs, ainda na sexta ada, tarifas extras de também 34% sobre todas as importações americanas. Foi então que Trump aplicou mais uma taxa de 50%, levando o total das tarifas impostas aos chineses a 104%.
Como resposta, o Ministério das Finanças da China anunciou a taxação de 84% em retaliação aos EUA. Também na manhã desta quarta-feira (9/8), os países da União Europeia aprovaram o primeiro pacote de retaliação contra as medidas anunciadas por Donald Trump. Serão aplicadas tarifas de 25% sobre uma série de importações norte-americanas a partir da próxima terça-feira (15/4). O pacote afeta mais de 20 bilhões de euros em produtos americanos. O bloco, no entanto, afirma que o pacote pode ser suspenso a qualquer momento, caso os Estados Unidos concordem com um resultado negociado justo e equilibrado. Por enquanto, a ação é uma resposta específica às tarifas de 25% sobre o aço e o alumínio implantadas no mês ado pela Casa Branca.
Nessa terça-feira (8/4), em discurso no Comitê Nacional Republicano do Congresso, Donald Trump chegou a dizer que líderes mundiais estariam “puxando seu saco para negociar as tarifas". Trump declarou que está conversando com diversos países, mas destacou que não está considerando uma pausa nas novas taxas para permitir as negociações. O Brasil foi incluído entre os países na menor alíquota extra de importação dos Estados Unidos, com tarifas de 10%.
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