A Justiça espanhola está investigando a hipótese de o apagão que atingiu, na segunda-feira (28), Espanha e Portugal ter sido causado por sabotagem ou um ataque terrorista. A operadora de rede elétrica espanhola, no entanto, praticamente descartou que o episódio tenha sido causado por um ataque cibernético.
Até a manhã desta terça-feira (29), mais de 99% da demanda de eletricidade do país já haviam sido restabelecidos, segundo a operadora.
Em Portugal, todas as subestações de energia foram reativadas antes da meia-noite. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram moradores comemorando a volta da energia elétrica.
O apagão, que teve efeito em toda a Península Ibérica, provocou o cancelamento de voos, interrompeu o transporte público e forçou hospitais a suspender atendimentos. O Ministério do Interior da Espanha declarou emergência nacional, mobilizando 30 mil policiais em todo o país para manter a ordem.
Em Madri, o apagão provocou uma corrida aos supermercados para estocar itens essenciais. Em Portugal, o metrô foi fechado em Lisboa e no Porto, e os semáforos foram afetados em todo o país.
Autoridades de Portugal sugeriram que o problema começou na Espanha. Já o governo espanhol culpou o rompimento a partir de uma conexão com a França. Ontem, o primeiro-ministro de Montenegro disse que ainda não havia nenhuma indicação de que um ataque cibernético tivesse causado a interrupção do fornecimento de energia. Já o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, afirmou que nenhuma hipótese está descartada. Segundo ele, a Espanha perdeu o equivalente a 60% da demanda nacional, em cinco segundos, fato inédito no país.
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