A Câmara dos Deputados cassou o mandato de Chiquinho Brazão, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018. A decisão da mesa diretora foi tomada em razão dele não comparecer às sessões. O Conselho de Ética da Câmara já havia aprovado a cassação do mandato do parlamentar. Na época, foram 15 votos favoráveis à cassação, um contrário e uma abstenção. Mas o caso ainda faltava ar pelo plenário.
Chiquinho está preso desde março do ano ado. Há pouco mais de uma semana ele teve a prisão domiciliar autorizada pelo STF por problemas de saúde. Os outros dois acusados como mandantes do crime, o irmão dele, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, e o delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa estão presos em presídios federais desde março de 2024. O ministro do STF, Alexandre de Moraes, decidiu manter a prisão preventiva dos dois.
No início do mês, Moraes concedeu prazo de 30 dias para apresentação das alegações finais na ação penal que trata do assassinato de Marielle. É a última etapa antes do julgamento do processo que deve acontecer no segundo semestre deste ano.
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