Ataques aéreos de Israel mataram ao menos 100 pessoas na Faixa de Gaza, incluindo 27 palestinos que estavam abrigados em uma escola. O bombardeio aconteceu momentos antes de o governo israelense anunciar que iniciou uma nova ofensiva terrestre na cidade de Gaza, capital do território palestino.
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, entre os mortos estão 14 crianças e cinco mulheres que estavam abrigadas no prédio de uma escola. Israel alega que o local era usado como um centro de comando e controle do Hamas. Esta semana, um outro ataque das forças israelenses ao prédio da Organização das Nações Unidas (ONU), também usado como abrigo, matou 19 pessoas.
Os bombardeios aconteceram em meio à ordem do exército israelense para que os moradores do norte de Gaza deixem suas casas e se desloquem para abrigos ao oeste e no sul do território palestino, alertando que atuarão com força extrema nesta área.
Nesta sexta-feira (4), Israel anunciou que iniciou uma nova ofensiva terrestre na cidade de Gaza, com o objetivo de ampliar a zona de segurança, uma área ao redor da fronteira de Gaza com Israel e Egito.
O anúncio acontece dois dias após o primeiro ministro Benjamin Netanyahu afirmar que as forças israelenses estão fragmentando a faixa de Gaza e prometer que intensificaria a pressão militar sobre o Hamas para obter a libertação dos reféns. Israel impôs ainda uma paralisação de um mês em todas as remessas de assistência humanitária Gaza, incluindo alimentos e combustível, o que deixou os civis palestinos ainda mais desamparados. Já o Hamas afirma que só libertará os reféns restantes em troca de um cessar-fogo duradouro e da retirada do exército israelense do território palestino.
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