O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por unanimidade tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro e sete aliados réus por tentativa de golpe de estado. Os denunciados pela Procuradoria Geral da República (PGR) fazem parte do núcleo central de uma suposta organização criminosa que teria atentado contra a democracia.
A PGR agrupou os denunciados em quatro núcleos. Este que está sendo julgado é o núcleo 1 e reúne, além de Bolsonaro, outros sete acusados de exercer a liderança da trama golpista. Há ainda mais três julgamentos, portanto. Dois deles em abril e um outro sem data.
Nos dias 8 e 9 de abril a primeira turma do STF vai analisar o caso dos denunciados do núcleo 3, como nomeou o procurador-geral, Paulo Gonet. São 12 pessoas, sendo 11 militares e um policial federal. São acusados de ações para viabilizar o golpe e, entre eles, estão os arquitetos do plano para ass o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.
O chamado núcleo 2 vai a julgamento nos dias 29 e 30 de abril. São seis pessoas, que a PGR denunciou por ações de sustentação para manter Bolsonaro no cargo de presidente. Entre as ações é citada, por exemplo, a realização de blitz da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em cidades do Nordeste para tentar evitar a chegada de eleitores de Lula no segundo turno da eleição de 2022.
Já os integrantes do núcleo 4 ainda não tiveram o julgamento marcado. Segundo a PGR, eles atuaram para garantir a manutenção dos acampamentos em frente a quartéis militares. Jair Bolsonaro está denunciado em todos os núcleos.
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