O aumento das tarifas sobre as importações de aço e alumínio dos Estados Unidos resultou em uma série de críticas e retaliações de diversos países. Horas depois de a medida entrar em vigor, a Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia responsável por coordenar questões comerciais, afirmou que vai aplicar contratarifas sobre 26 bilhões de euros em produtos vindos dos Estados Unidos, entre eles o whisky.
O Canadá, maior fornecedor de aço para os Estados Unidos, anunciou que vai impor aproximadamente US$ 20 bilhões em tarifas retaliatórias a partir desta quinta-feira (13/3). Os produtos afetados pelas contratarifas do Canadá incluem computadores, equipamentos esportivos e produtos de ferro fundido. Já a presidente do México, Claudia Sheinbaum, disse que vai aguardar uma possível resolução nas próximas semanas, em vez de responder imediatamente as tarifas. O país é o terceiro maior fornecedor de aço aos Estados Unidos.
O chanceler alemão Olaf Scholz criticou a política comercial dos Estados Unidos e disse que a União Europeia responderia rapidamente às tarifas impostas pelo presidente Donald Trump. O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, disse estar decepcionado com a medida e que todas as opções permaneciam sobre a mesa, mas não anunciou tarifas retaliatórias.
O Japão também não anunciou represálias até o momento, mas alertou que a medida poderá ter um grande impacto nos laços econômicos entre os dois países. E o Ministério das Relações Exteriores da China disse que o país tomará todas as medidas necessárias para proteger seus direitos e interesses. Além das tarifas específicas sobre aço e alumínio, Trump, no início deste mês, dobrou de 10% para 20% as tarifas de todas as importações chinesas, o que levou a uma série de retaliações de Pequim.
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