Foi velado em cerimônia reservada à família e amigos, no Rio de Janeiro, o corpo do poeta, cronista e crítico literário Affonso Romano de Sant'Anna.
Affonso morreu na terça-feira de carnaval (4), em casa, Ipanema. Ele vivia recluso desde que foi diagnosticado com Alzheimer, em 2017.
Ao longo da carreira, publicou 60 livros - a maioria de poesias e crônicas. Sua vida intelectual começou em Belo Horizonte, onde nasceu, cursou a universidade e participou de movimentos de vanguarda literária, no fim da década de 1960.
Em meados da década de 1970, já vivendo no Rio de Janeiro, Sant’Anna assumiu a coluna de crônicas assinada até então pelo poeta Carlos Drummond de Andrade, de quem era irador e amigo.
Afonso Romano foi diretor do curso de letras da PUC no Rio de Janeiro, ministrou cursos em universidades nos Estados Unidos e na Alemanha e teve a obra estudada em vários centros acadêmicos de excelência.
Na década de 1990, ele presidiu a Biblioteca Nacional, onde desenvolveu vários projetos culturais. Foi dessa época a criação do Programa Nacional de Incentivo à Leitura (Proler), ainda em vigor.
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