O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que conversou por telefone com Vladimir Putin e que o presidente russo concordou em iniciar imediatamente as negociações pelo fim da guerra na Ucrânia. Trump chamou a ligação de "altamente produtiva" e indicou que a conversa ocorreu em tom amistoso. O Kremlin confirmou a conversa e disse que Putin convidou Trump para ir a Moscou discutir o fim da guerra.
Posteriormente, Trump disse que os dois devem se encontrar na Arábia Saudita. Logo depois do anúncio da conversa entre Trump e Putin, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, também informou em um comunicado ter tido uma conversa, por telefone, com o presidente americano sobre "oportunidade para obter a paz". Trump disse que a conversa com Zelensky também ocorreu muito bem e que o líder ucraniano, assim como o presidente Putin, quer fazer a paz.
Na semana ada, Zelensky já havia dito que aceitaria um acordo sugerido por Trump de troca de ajuda militar americana por terras-raras - recursos minerais valiosos inexplorados no solo de seu país. Também ontem, o novo secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, nomeado por Trump, disse que não é realista pensar em um retorno do território ucraniano a suas fronteiras originais. Ele também descartou uma incorporação de Kiev à Aliança Militar do Ocidente (Otan). Em conversa com repórteres, Trump repetiu os posicionamentos de seu secretário.
Na terça-feira (11), Zelensky chegou a propor uma troca de territórios entre Ucrânia e Rússia como parte do acordo para terminar com a guerra. Mas o Kremlin rejeitou fortemente a proposta. Atualmente, a Rússia controla pouco menos de 20% do território ucraniano.
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