Começou nesta terça-feira (11/2), em Curitiba, o júri popular de Jorge Guaranho, ex-policial penal que é réu pelo homicídio de Marcelo Arruda, tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.
No julgamento serão ouvidas 11 pessoas. O júri popular acontece na capital do Paraná após a justiça atender pedido feito pela defesa de Guaranho, que alegou que a realização do julgamento em Foz do Iguaçu, onde o crime aconteceu, resultaria em risco de parcialidade dos jurados.
O ex-policial penal responde por homicídio duplamente qualificado e está em prisão domiciliar desde setembro do ano ado. O crime aconteceu em 9 de julho de 2022. Marcelo Arruda, guarda municipal e tesoureiro do PT, comemorava 50 anos em uma festa que tinha como temática o presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores. Segundo a investigação, Guaranho invadiu o evento e disparou contra Arruda, que revidou. O tesoureiro morreu na madrugada do dia 10 de julho.
O júri de Guaranho pode se estender até quinta-feira (13/2). Na avaliação do Ministério Público do Paraná, o réu agiu por motivo fútil, decorrente de “preferências político-partidárias antagônicas", e colocou a vida de mais pessoas em risco ao efetuar disparos em um salão de festas.
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