Uma nota técnica, publicada pelo Ministério da Saúde, recomendou que gestores municipais e estaduais implementem ações para conter o aumento de arboviroses, como dengue e chikungunya.
A recomendação é que os gestores municipais e estaduais foquem na prevenção e no controle de vetores e preparem a rede de saúde para atender às demandas da população já nos primeiros meses de 2025. A ideia é organizar os serviços de saúde, ampliar horários de atendimento e capacitar os profissionais para o diagnóstico e manejo das arboviroses.
Além disso, estados e municípios devem trabalhar na conscientização da população para eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, que ainda são responsáveis por 75% dos focos das doenças.
O documento destaca, ainda, a importância do monitoramento constante, da notificação imediata de casos e da investigação de óbitos. Também foi feito um alerta sobre a circulação do sorotipo 3 da doença, especialmente no Amapá, em São Paulo e em Minas Gerais. A preocupação é que o aumento da circulação desse tipo da doença possa elevar os casos, já que a população não tem imunidade contra esse sorotipo.
Desde 2023, diversas ações de combate à dengue já foram criadas, como a ampliação de recursos e a implementação de novas tecnologias para o controle do mosquito, incluindo a introdução de vacinas contra a dengue no SUS. Em 2024, o Brasil registrou mais de seis milhões de casos de dengue, um aumento de 3.003% em relação a 2023, com destaque para o estado de São Paulo.
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