Mesmo com tantas incertezas sobre os rumos das negociações, o acordo de cessar-fogo em Gaza foi visto pela comunidade internacional como um primeiro o para aliviar o sofrimento de israelenses e palestinos. Milhares de palestinos comemoraram o anúncio do acordo de trégua, firmado após mais de um ano e três meses de conflito. Em Israel, o clima também foi de euforia e apreensão entre as famílias dos reféns que permanecem sob poder do Hamas.
Líderes mundiais também comemoraram o cessar-fogo. O secretário-geral da ONU, António Guterres, elogiou os países mediadores das negociações, Catar, Egito e Estados Unidos, por seus esforços na intermediação. E pediu que o acordo elimine os obstáculos de segurança e políticos à entrega de ajuda em Gaza.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, disse que a iniciativa cria uma oportunidade para o retorno dos reféns aos seus lares, para aliviar o sofrimento com o aumento da ajuda humanitária em Gaza e para a busca de uma solução de dois Estados, que garanta a segurança de Israel e a soberania de um Estado palestino viável.
O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, disse que a iniciativa oferece a chance de um fim duradouro da guerra e da melhoria da grave situação na Faixa de Gaza. O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, disse que recebeu com esperança o acordo, e que ele representa um o no caminho para a solução de dois Estados e uma paz justa e respeitosa. E o presidente da França, Emmanuel Macron, disse que o acordo deve ser respeitado, os reféns libertados e os palestinos socorridos.
Aqui no Brasil, o presidente Lula destacou o impacto positivo do acordo, mas ressaltou a necessidade de buscar uma solução duradoura para a região: “Após tanto tempo de sofrimento e destruição, a notícia de que um cessar-fogo em Gaza foi finalmente negociado traz esperança. Que a interrupção dos conflitos e a libertação dos reféns ajudem a construir uma solução duradoura que traga paz e estabilidade a todo Oriente Médio”, afirmou o presidente.
Horas antes da confirmação, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, antecipou o anúncio em sua rede social: “Temos um acordo para os reféns no Oriente Médio. Eles serão libertados em breve.” Em seguida, foi a vez do atual presidente americano, Joe Biden, falar sobre a aprovação da trégua, reivindicando o sucesso para a equipe diplomática de seu governo. À noite, em seu último pronunciamento no Salão Oval da Casa Branca como presidente, Biden destacou novamente que o plano foi desenvolvido e negociado por sua equipe, e que seria implementado pela nova istração. Seu sucessor, Donald Trump, toma posse na próxima segunda-feira (20).
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