A quantidade de casos prováveis de dengue no país chegou a quase 100 mil neste ano. Apesar dos números serem menores que no mesmo período do ano ado, o cenário exige cuidados. Doze pessoas morreram por causa da doença em 2025. Por isso, o Ministério da Saúde intensificou a campanha de conscientização e combate a arboviroses, o que inclui também a zika e a chikungunya.
A campanha já está nos canais digitais do governo, em redes de TV, rádio e jornais de grande circulação. O foco é ajudar a população a identificar os sintomas da dengue, que são manchas vermelhas pelo corpo, febre, dores de cabeça, dores no fundo dos olhos, e incentivar as pessoas a buscarem assistência imediata em unidades básicas de saúde.
A campanha também chama a atenção para a importância de evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue, o que pode ser feito em dez minutos por semana, checando dentro de casa os ambientes que podem se tornar criadouros do inseto, como locais e recipientes que armazenam água parada.
Para facilitar o diagnóstico da doença serão distribuídos seis milhões e meio de testes rápidos. O material será enviado para todos os estados do país, com prioridade para os locais mais distantes.
Nessa quarta-feira (22/1) a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou uma parceria com o Ministério da Educação, para incluir ações contra a dengue no programa Saúde na Escola. Ela também falou sobre a vacina contra a doença, que está disponível no SUS para crianças de 10 a 14 anos. O Butantan trabalha no desenvolvimento de um imunizante de dose única. Mas a previsão é de que não seja possível uma vacinação em massa em 2025.
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