O Brasil criou quase 1,7 milhão de empregos com carteira assinada no ano ado. É um aumento de 16,5% em relação a 2023. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e foram divulgados na manhã desta quinta-feira (30/1).
O resultado é a diferença entre o número de issões e o número de desligamentos de janeiro a dezembro de 2024. O aumento foi registrado em todas as regiões do país e também nas cinco grandes áreas da economia: indústria, comércio, serviços, agropecuária e construção civil.
O maior saldo foi no setor de serviços, com a geração de mais de 929 mil postos de trabalho. O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, ressaltou os bons resultados da indústria de transformação, que é formada por áreas como a de bebidas, alimentação e têxtil. Em relação ao salário médio, houve um aumento de 2,59% em relação a 2023, ficando com um valor médio de R$ 2.177.
Em relação aos resultados específicos de dezembro de 2024, o Caged apresentou um saldo negativo de 1,12%, ou seja, queda de 535 mil empregos em relação ao mês anterior. Segundo o ministro Marinho, é um resultado considerado normal historicamente, porque é um mês considerado de ajustes no mercado de trabalho. Ele também disse que o resultado já pode ser influência da alta dos juros iniciada no final do ano ado.
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