O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, por unanimidade, aumentar em um ponto percentual a taxa Selic. Com isso, os juros anuais aram a ser de 12,25% ao ano. A medida foi criticada por vários setores da economia do país.
Essa foi a terceira alta consecutiva da taxa de juros. Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a decisão é incompreensível e injustificável porque o cenário é de queda de inflação e de esforços do governo federal para cortar gastos. Para a CNI, a medida ignorou ainda o cenário de desaceleração das atividades econômicas.
Para a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), houve precipitação por parte do Banco Central, uma vez, que a inflação de novembro registrou queda. O setor varejista também criticou a medida porque a alta dos juros prejudicará o setor produtivo, com queda de investimentos e inibição da capacidade de consumo.
Os sindicatos também reagiram mal à decisão do Banco Central. Para a Central Única dos Trabalhadores, a alta boicota a economia e aumenta o peso dos juros sobre o governo e população.
Após o anuncio do aumento em um ponto percentual a taxa Selic, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, evitou comentar a decisão do Banco Central mas acabou dizendo que "estava precificado".
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