Morreu na tarde dessa terça-feira (10/12) a médica Gisele Mendes de Souza e Mello, capitã de mar e guerra da Marinha. Ela foi baleada dentro do Hospital Naval Marcílio Dias, onde trabalhava, na zona norte do Rio de Janeiro.
Gisele participava de uma cerimônia, em um prédio anexo, quando foi atingida por uma bala na cabeça. O disparo atravessou o vidro da janela do segundo andar, atingindo a médica, que ou por uma cirurgia, mas não resistiu.
O Hospital Naval Marcílio Dias está localizado em uma região cercada por 16 comunidades, frequentemente alvo de tiroteios. A Polícia Militar informou que, em uma dessas comunidades, foi realizada uma operação na qual os agentes foram recebidos a bala por criminosos. Houve uma intensa troca de tiros, e ainda não se sabe de onde partiu o disparo que atingiu a médica.
Segundo o Instituto Fogo Cruzado, só em novembro houve 181 tiroteios na região metropolitana do Rio de Janeiro. Apesar de uma redução de 12% em relação ao mesmo mês do ano ado, o número ainda é alarmante. Desse total de 181 tiroteios, mais de 40% aconteceram após operações policiais.
Ainda nesta terça-feira (10/12), o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, criticou o que ele chamou de “criminalização da polícia”. Segundo Castro, a polícia serve para proteger os cidadãos. Essa declaração foi feita após uma reunião com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, que recebeu governadores do país para discutir a PEC da Segurança Pública.
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