O primeiro acorde da Orquestra Sinfônica de Brasília ressoou na sala Martins Pena, definindo o tom de um momento histórico na reabertura do Teatro Nacional, após dez anos fechada. Na plateia, os operários da restauração prestigiaram a apresentação e foram prestigiados. Para eles, a emoção foi inesquecível ao verem o fruto do seu trabalho em cena, assistindo à orquestra pela primeira vez.
As mãos que trocaram as ferramentas de trabalho por aplausos marcaram a história de um teatro erguido no centro da Capital Federal para ser o centro da cultura.
A reabertura foi em grande estilo, reunindo várias formas de expressão da arte. Os painéis de Athos Bulcão dividiram o espaço com o piano do maestro Cláudio Santoro, que dedicou até o último suspiro à Orquestra e ao Teatro Nacional. À frente da filarmônica, agora está um novo Cláudio (Cohen), também maestro, que rege a orquestra.
O olhar curioso e cheio de expectativa dos novos ouvintes contrastava com a emoção intensa dos artistas, que viviam a magia de um encontro inesquecível com a música clássica.
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