Na Argentina, manifestantes voltaram às ruas para protestar contra as medidas fiscais anunciadas pelo governo de Javier Milei.
Cerca de 30 mil pessoas se reuniram no centro de Buenos Aires, para protestar contra o "decreto de necessidade de urgência", aprovado na semana ada pelo executivo e que revoga mais de 300 leis que regem o mercado de trabalho, planos de saúde, aluguéis e a privatização de empresas estatais.
Manifestantes e policiais entraram em confronto e seis pessoas foram detidas.
O ato ocorreu no mesmo dia em que o governo enviou ao Congresso um compilado de projetos de lei intitulado "bases e pontos de partida para a liberdade dos argentinos".
Com mais de 600 iniciativas, o projeto trata de temas que não fazem parte do megadecreto como normas eleitorais, por exemplo.
Além disso, estabelece uma declaração de emergência em temas econômicos, financeiros, fiscais, sociais, de previdência, segurança, defesa, tarifários e energéticos até o fim de 2025.
Se aprovado, o plano dará a Milei poderes excepcionais para intervir nestes campos.
Essas medidas serão tratadas pelo Congresso, em sessões extraordinárias, 31 de janeiro.
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