Em Florianópolis, Fernanda Honorato visita o Centro Educacional Municipal Interativo. A escola é pioneira em educação inclusiva em Santa Catarina e atende cerca de 60 alunos com diferentes deficiências. Mãe de uma aluna sem deficiência, Maria das Dores opina sobre a importância da inclusão.
– Com a inclusão, possibilitamos a todos o mesmo direito à educação, a conviver em sociedade. A inclusão traz todo esse enriquecimento para a vida do aluno que tem deficiência e para o aluno que não tem – declara.
A equipe de reportagem mostra o projeto Multitrilhas, um jogo voltado à alfabetização de crianças surdas idealizado pelo Departamento de Design da PUC-Rio. A pesquisadora pedagógica Cristina Portugal explica o funcionamento do jogo.
– Construimos um jogo que seria uma viagem por cenários do Rio de Janeiro. A criança joga o dado e, dependendo da casa em que cair no tabuleiro, tira uma carta que de adjetivo. Com isso, monta uma frase ou ela trabalha histórias, explica Cristina.
Na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), a equipe apresenta o programa Rompendo Barreiras, que conta com serviços de tecnologia assistiva e presta consultoria para a educação inclusiva de pessoas com deficiência.
Ainda nesta edição, uma dica com Nelma Pintor, coordenadora da Secretaria de Educação Especial de Niterói.
– O professor tem que estar atualizado, formado e capacitado nas mais variadas deficiências para atender o alunado que frequenta sua unidade escolar. Precisa , por exemplo, de formação em LIBRAS, dominar a escrita Braille e todo o aparato necessário para o ensino pedagógico de um aluno com deficiência.
Apresentação: Juliana Oliveira
reportagem: Fernanda Honorato e José Luiz Pacheco
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